Muitas pessoas ainda não sabem o que é o tratamento ortomolecular, que tem sido uma alternativa para vários problemas de saúde e melhoria na qualidade de vida.

Isso porque esta medicina compreende o organismo humano em sua totalidade, levando em consideração que o nosso corpo precisa de uma dieta equilibrada para funcionar bem e combater diversos tipos de doenças

Para saber o que é o tratamento ortomolecular, como funciona e quais são os seus benefícios, continue a leitura deste artigo e descubra.

O que é o tratamento ortomolecular?

O tratamento ortomolecular é um tipo de terapêutica complementar que utiliza os alimentos e alguns suplementos nutricionais para garantir o bom funcionamento do organismo, reduzindo os radicais livres que prejudicam as células.

Esses radicais livres atuam no corpo trazendo inflamações contínuas à medida que geram estresse oxidativo nas células, o que também pode fazer aparecer doenças como artrite e até mesmo câncer.

Por isso, para entender o que é o tratamento ortomolecular, é preciso considerar que o principal objetivo dessa medicina é o uso de antioxidantes, capazes de combater o envelhecimento e proporcionar diversos outros benefícios, dos quais falaremos mais adiante.

Devido ao excesso de radicais livres no organismo, a nutrição ortomolecular atua na eliminação e equilíbrio dessas moléculas reativas que afetam as células saudáveis

Caso essa quantidade seja muito elevada, além das doenças comuns do envelhecimento, os radicais livres podem dificultar o emagrecimento devido ao inchaço das células e acúmulo de líquidos no corpo

Por isso, parte do que é o tratamento ortomolecular é a recomendação de uma dieta antioxidante, incluindo legumes e frutas menos calóricas, fontes de fibra e ácidos graxos como o ômega 3 e outros suplementos nutricionais.

Alimentos a serem consumidos ou evitados

Na dieta ortomolecular o objetivo principal é desintoxicar o organismo e, por isso, é necessário evitar alimentos que impulsionam o estresse oxidativo ou os processos inflamatórios.

Isso quer dizer que alimentos industrializados, muito gordurosos e condimentados devem ser evitados ao máximo. Refrigerantes e bebidas alcoólicas também entram na lista de restrições, assim como a carne vermelha e embutidos.

Contudo, em contrapartida, são aconselhados os alimentos naturais, vegetais crus e fontes de fibra, que são aliadas do fluxo intestinal.

Mas além dos alimentos, alguns suplementos nutricionais também podem ser orientados, como o uso de vitaminas C e E, quercetina e coenzima Q10, por exemplo.

Quais são os benefícios?

É claro que dentro do que é o tratamento ortomolecular é possível identificar diversos benefícios, que vão desde a qualidade de vida melhorada e a prevenção de doenças do envelhecimento.

A terapêutica complementar atua no reequilíbrio das moléculas do organismo, que auxiliam na manutenção das principais funções do corpo e fortalecem o sistema imunológico.

Isso acontece porque o objetivo é fornecer as quantidades necessárias de vitaminas e minerais que melhoram o metabolismo, este que é diretamente prejudicado com o excesso de radicais livres.

Além disso, o tratamento investiga as anomalias psíquicas e orgânicas, pois muitas doenças estão relacionadas às deficiências dessas substâncias essenciais ao ser humano. Por isso, o principal objetivo que podemos observar sobre o que é o tratamento ortomolecular é a suplementação nutricional.

Não para por aí

Com a desintoxicação do organismo e o equilíbrio de substâncias essenciais por meio da alimentação, é possível obter:

  • Rendimento metabólico maior;
  • Mais vitalidade às células
  • Redução no tempo de recuperação de doenças;
  • Melhoria nos tratamentos de doenças respiratórias;
  • Fortalecimento do sistema imunológico;
  • Diminuição da utilização de medicações;
  • Auxílio no processo de emagrecimento

Como surgiu o tratamento ortomolecular?

Para entendermos melhor o que é o tratamento ortomolecular, vamos voltar um pouco no tempo, mais precisamente ao início do século XX

.

A medicina ortomolecular começou a ser conceituada depois das descobertas de compostos químicos essenciais ao ser humano, as vitaminas.

O vencedor de dois prêmios Nobel, o químico Linus Pauling, leva o título de criador do conceito, mas possui também outros trabalhos que servem até os dias de hoje como base da química moderna.

Tudo começou quando o químico foi diagnosticado com uma doença renal em 1940, processo que utilizou uma dieta livre de sal e com suplementação de vitaminas, como recomendação do médico.

Intrigado com a suplementação, Linus Pauling passou a pesquisar por conta própria o assunto até apresentar inúmeras hipóteses sobre as deficiências ou excessos de elementos químicos estarem relacionadas a problemas neurológicos.

Depois de 28 anos, em 1968, o químico publicou o artigo Psiquiatria Ortomolecular, veiculado na revista Science. Foi nesse momento que o termo foi cunhado pela primeira

vez, em alusão ao prefixo grego orto como uma forma de medir a quantidade correta de moléculas.

O papel das vitaminas

Mesmo diante dos recursos da época, ainda hoje a medicina ortomolecular utiliza as vitaminas como um dos componentes essenciais da abordagem, pois entende a importância delas para o funcionamento do corpo.

Contudo, nem todas são produzidas pelo organismo, mas sim fornecidas por meio da alimentação. Um exemplo é a conhecida vitamina C, que é produzida por diversos animais e plantas, exceto pelo ser humano

Porém, o nosso corpo precisa de cerca de 60 mg desta vitamina diariamente, sendo a ausência delas a causa de lesões nas mucosas, gengivas, perdas dentárias, sangramentos e dores nas articulações.

Uma doença conhecida na história pelas pessoas que atravessaram os oceanos em navios no período colonial é o escorbuto, caracterizado pela deficiência de vitamina C e que durante três séculos foi responsável pela morte de mais de 2 milhões de marinheiros.

Diante dessa realidade, muitas informações sobre o que é o tratamento ortomolecular foram sendo descobertas pela busca de tratamentos dessas deficiências.

Como funciona?

Para entendermos o que é o tratamento ortomolecular e como ele funciona, é preciso antes destacar que a área de especialidade vem ganhando cada vez mais espaço por quem procura um estilo de vida mais natural e equilibrado.

Com isso, o distanciamento dos alimentos e medicamentos industrializados tem proporcionado caminhos abertos para métodos alternativos como a medicina ortomolecular.

Isso porque ela investiga as anormalidades orgânicas ou psíquicas do ser humano, que desde os estudos de Linus Pauling identificam a relação desses desequilíbrios com problemas de saúde.

Portanto, o tratamento funciona como uma forma de identificar e atuar na correção dos desequilíbrios vitamínicos, de minerais, aminoácidos, ácidos graxos e outras substâncias que combatem a oxidação das células.

Cenário brasileiro

No Brasil a medicina ortomolecular ainda carece de regulamentação específica para atuação, mas o número de médicos com essa visão complementar tem crescido consideravelmente.

Entre as principais apostas estão a identificação antecipada do estresse oxidativo das células, melhoria na avaliação médica, otimização dos exames e ampliação dos conhecimentos sobre as influências do ambiente na saúde dos pacientes.

Isso porque os conceitos funcionam para todas as fases da vida, avaliando os pacientes de forma mais completa e integrada, promovendo atendimento e tratamento individualizados.

Tratamento ortomolecular e estética

Para além de entendermos o que é o tratamento ortomolecular e os seus benefícios, podemos ir mais a fundo, já que a esta medicina também é utilizada em outras áreas.

Na estética, o mercado tem evoluído constantemente, completando o atendimento com ferramentas inovadoras que identificam disfunções e trazem soluções mais naturais.

Com isso, o profissional terapeuta ortomolecular sugere nutrientes como os sais minerais, vitaminas, aminoácidos, ácidos graxos e outros suplementos para melhorar o metabolismo e garantir mais equilíbrio.

Os profissionais de estética fazem uso dos chamados oligoelementos, que são frações menores do mineral que estimulam reações químicas, potencializando os resultados dos procedimentos.

Mas além desses oligoelementos, são utilizados também cosméticos, eletroterapia, massoterapia e outras ferramentas que, depois da avaliação do terreno funcional do cliente, ajudam a individualizar os tratamentos.

Para isso, também são utilizados testes de HLB, o mapa de Menétrièr e algumas outras ferramentas que ajudam a avaliar o ambiente completo do paciente, seus hábitos, aspectos físicos, mentais e emocionais.

Atendimento e avaliações mais completas

Na estética, a avaliação do ambiente em que o paciente se encontra é de suma importância, já que os radicais livres provocam o estresse oxidativo nas células.

Essas substâncias tóxicas podem vir da poluição das grandes cidades, dos níveis de estresse ou mesmo excesso de exposição ao sol, que juntos podem prejudicar o funcionamento do nosso organismo de inúmeras maneiras.

Todos esses fatores auxiliam no entendimento dos melhores métodos de tratamentos estéticos a serem utilizados, assim como na recomendação correta de antioxidantes.

Com isso, o tratamento é capaz de melhorar os aspectos da pele, como a redução de acnes e manchas, além de reduzir o envelhecimento precoce e a flacidez.

Além disso, a medicina ortomolecular para fins estéticos também auxilia no processo de emagrecimento, impacta a autoestima dos pacientes, melhora o aspecto dos fios de cabelo e aumenta as respostas metabólicas.

Agora que você já sabe o que é o tratamento ortomolecular, como funciona e quais os inúmeros benefícios à saúde, pense em como você pode melhorar a sua qualidade de vida.

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